A NFL confirmou nesta segunda-feira (1/12) a escalação oficial do entretenimento pré-jogo do Super Bowl LX, no dia 8 de fevereiro de 2026, no Levi’s Stadium, em Santa Clara. Charlie Puth, Brandi Carlile e Coco Jones dividirão os momentos que antecedem o kick-off, cada um responsável por uma das tradições norte-americanas: o hino nacional, America the Beautiful e Lift Every Voice and Sing. A escolha reforça a aposta da liga em cruzar gerações e estilos num palco que, segundo Jon Barker, vice-presidente sênior de produção global de eventos da liga, “define o tom de um único domingo com alcance global”.
Charlie Puth comanda o Star-Spangled Banner poucos dias antes do lançamento de Whatever’s Clever!, seu quarto disco de estúdio, agendado para 6 de março de 2026. O trabalho segue a trilha de Attention, We Don’t Talk Anymore e See You Again, faixas que já somam mais de 35 bilhões de streams e consolidaram o cantor e produtor como um dos nomes recorrentes nos créditos de pop contemporâneo nos últimos dez anos. A performance no Super Bowl antecipa o ciclo de divulgação do novo álbum, cujo primeiro single deve ser liberado logo após o jogo, aproveitando o pico de visibilidade gerado pela transmissão televisiva.
Brandi Carlile sobe ao gramado com America the Beautiful em momento de expansão criativa. A artista leva 11 Grammys e dois Emmys para a apresentação, além de nomeação ao Oscar por coautoria de temas cinematográficos. Seu mais recente álbum solo, Returning To Myself, chega às plataformas pouco antes do evento e mantém a sonoridade folk-rock que a consolidou como voz de referência nos Estados Unidos. A faixa Who Believes in Angels?, parceria com Elton John, acaba de receber indicação ao Grammy 2026 e deve integrar o repertório que a cantora costuma desdobrar em performances longas, com transições que mesclam violão de doze cordas e arranjos vocais que lembram coros de igreja.
Coco Jones fecha o ciclo de hinos com Lift Every Voice and Sing, número que remete ao legado do gospel e ao repertório do R&B moderno. Aos 26 anos, a cantora e atriz acumula oito indicações ao Grammy com o álbum Why Not More? e reforça a presença de artistas emergentes no lineup do Super Bowl. A trajetória começou cedo: em 2013, ela já havia entoado o hino nacional em partida entre Chicago Bears e St. Louis Rams. Desde então, passou pela série Bel-Air, da Peacock, e firmou colaborações com produtores que transitam entre soul e trap, além de ter sido indicada ao Grammy de Melhor Álbum de R&B Tradicional. A escolha amplia a representatividade feminina e negra no intervalo pré-jogo, mantendo a tradição de equilibrar veteranos e novatos no maior evento esportivo dos Estados Unidos.