A FIFA aplicou um transfer ban no São Paulo, por conta da ausência de pagamento aos ex-empresários do jogador argentino Jonathan Calleri. O valor da dívida é de aproximadamente 1 milhão de dólares, equivalente a cerca de R$ 5,3 milhões, referente à comissão do agenciamento do centroavante. Este é o segundo transfer ban sofrido pelo clube paulista em 2025, depois de ter sido incluído na lista da Fifa por falta de pagamento na transferência do volante Bobadilla, em agosto do mesmo ano. O Tricolor havia pagado apenas a primeira parcela da compra do jogador paraguaio e foi denunciado pelo time paraguaio, chegando em um acordo para solucionar a dívida e evitar o bloqueio.

    O centroavante Jonathan Calleri se recuperava de lesão no clube LCAO argentino e é o camisa 9 do time. A Bama era a representante do jogador quando ele foi vendido ao São Paulo, em 2022. O clube havia optado por comprá-lo em agosto de 2021, quando Calleri estava emprestado, por um valor de 2,9 milhões de euros, equivalente a R$ 16,3 milhões na cotação da época. Com o transfer ban, o São Paulo enfrenta uma restrição significativa para realizar transferências de jogadores no futuro, o que pode afetar a estratégia do time na próxima temporada.

    O fato de o São Paulo ser obrigado a cumprir o pagamento da dívida para que o transfer ban seja levantado, pode ser vista como um golpe duro para o presidente do clube, Júlio Casares, que vai ter que encontrar uma maneira de resolver a situação. Além disso, o cenário do futebol brasileiro pode ser afetado, considerando a importância do clube paulista em competições nacionais e continentais. Com a aplicação do transfer ban, o clube será obrigado a cumprir todas as regras da FIFA, o que pode incluir a proibição de realizar transferências até que a dívida seja paga. Isso pode afetar a rotação de jogadores e a estratégia de jogo do clube.

    Até a confirmação da FIFA sobre o levantamento do transfer ban e sobre o pagamento da dívida, o São Paulo permanecerá com restrição para realizar transferências de jogadores, o que vai exigir uma boa gestão financeira e estratégia da direção do time. Com isso, o clube pode sofrer uma reação adversa na temporada de 2026, dependendo da capacidade de resolver a situação antes do início da competição.