André “Macaco”, diretor da torcida organizada do Coritiba, Império Alviverde, morreu após ser baleado cinco vezes em 23 de novembro, durante a comemoração do título da Série B, em um bar localizado em frente ao estádio Couto Pereira. O comunicado da torcida, divulgado em 1 de dezembro, informou que o dirigente foi levado a um hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos. O incidente aconteceu enquanto a equipe celebrava a conquista do Campeonato Brasileiro Série B no último jogo em Manaus, vencendo o Amazonas FC por 2 a 1.

    O contexto do episódio remonta à tarde da noite de 23 de novembro, quando os torcedores do Coritiba se reuniam nas proximidades do estádio para celebrar a vitória do time. Segundo relatos do Império Alviverde, um indivíduo com comportamento hostil provocou conflito entre torcedores. André tentou mediar a briga e, no processo, acabou se aproximando de um homem armado. Em resposta, o atacante retirou a arma do indivíduo, e André foi atingido por cinco disparos enquanto tentava se afastar. O local do ataque foi um bar que recebe frequentadores da torcida, e os tiros seriam disparados por um policial à paisana, de acordo com a torcida organizada. Até o momento, não há confirmação policial sobre a identidade do suspeito ou sobre a ocorrência de prisão.

    A Império Alviverde, que já havia anunciado a morte do diretor em redes sociais e solicitado doações de sangue, destacou o pesar do grupo e elevou seus pensamentos a Deus, pedindo que “receba nosso irmão com amor e misericórdia”. A torcida também informou que a vítima seria homenageada em velório e sepultamento, cujos detalhes ainda não foram divulgados. Em comunicado, a organização solicitou que as famílias e amigos estejam unidos e que o legado de André seja preservado. A informação sobre o local exato do disparo, a natureza dos ferimentos e a possível colaboração das autoridades permanece ainda em investigação.

    Para o Coritiba e a Império Alviverde, o episódio marca um momento de perda e reflexão. O clube já confirmou que a morte de André não afetará os planos de pós‑temporada, mas reforçou a necessidade de reforçar a segurança em eventos de torcida. A Polícia Civil do Paraná já iniciou diligências para apurar a identidade do suspeito e esclarecer a circunstância da violência, enquanto a Polícia Militar foi acionada para investigar o envolvimento de um policial à paisana, caso seja confirmado. A comunidade do futebol paranaense permanece em luto, enquanto autoridades trabalham para determinar as causas exatas do ataque e garantir medidas preventivas em futuros encontros celebratórios.